A crise enfrentada pelo Hospital Regional de Sinop atinge um ponto alarmante que pode levar à paralisação total dos atendimentos, caso nenhuma medida urgente seja tomada. A falta de profissionais de saúde no Hospital Regional de Sinop representa um dos maiores desafios já enfrentados pela unidade, que atende toda a região norte de Mato Grosso. Documentos internos revelam que o déficit de pessoal tem comprometido gravemente a capacidade de operação da instituição, tornando cada vez mais inviável a manutenção dos serviços essenciais. A unidade se encontra em uma situação crítica, pressionada pela alta demanda e pela baixa estrutura de recursos humanos.
Atualmente, o Hospital Regional de Sinop opera com apenas 11 servidores efetivos, o que representa menos de 4% de todo o seu quadro funcional. O restante da equipe, composta por 308 profissionais, atua sob contratos temporários, o que gera uma instabilidade estrutural dentro do Hospital Regional de Sinop. Essa condição precária não apenas compromete o funcionamento do hospital, como também ameaça a segurança dos pacientes e a integridade do atendimento prestado. Além disso, a falta de efetividade nos contratos dificulta a implementação de políticas de longo prazo e impacta diretamente a qualidade dos serviços de saúde oferecidos.
A direção do Hospital Regional de Sinop já protocolou ao menos três solicitações formais à Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso pedindo a abertura de processo seletivo para a contratação de 277 profissionais. A maioria dessas vagas seria destinada a técnicos em enfermagem, categoria com maior escassez atualmente. A gravidade da situação no Hospital Regional de Sinop se agrava ainda mais quando se observa que o déficit atual já soma 153 profissionais, o que ultrapassa os limites mínimos para garantir um funcionamento seguro e eficiente da unidade.
Outro fator preocupante é a sobrecarga imposta aos profissionais que permanecem em atividade no Hospital Regional de Sinop. De acordo com os dados apresentados, cada servidor passou a atender 64% mais pacientes em comparação com o mesmo período do ano anterior. Esse aumento na demanda por atendimento, sem a devida reposição de mão de obra, tem resultado em jornadas exaustivas e risco de colapso nos serviços internos. A média de ocupação dos leitos no Hospital Regional de Sinop permanece em torno de 94%, uma taxa crítica que demonstra o esgotamento da estrutura física e humana da instituição.
Com a previsão de que 124 contratos temporários ultrapassem o período de dois anos nos próximos meses, o Hospital Regional de Sinop poderá enfrentar ainda mais dificuldades para manter seus serviços operacionais. A dependência quase total de contratos temporários faz com que a gestão do Hospital Regional de Sinop se torne instável e incapaz de promover uma política de atendimento contínuo e eficaz. É fundamental que o governo estadual compreenda a urgência do cenário e tome providências imediatas para evitar o colapso da unidade hospitalar.
A resposta da Secretaria de Estado de Saúde até o momento é de que a solicitação está sendo analisada pelos setores técnicos e jurídicos. No entanto, diante da iminência de um colapso total, a demora na tomada de decisão pode custar caro à população da região norte do estado. O Hospital Regional de Sinop é referência em atendimento e sua paralisação teria impactos severos sobre o sistema de saúde pública do estado. A ausência de uma resposta célere pode transformar uma crise gerencial em uma tragédia humanitária com consequências incalculáveis.
A situação do Hospital Regional de Sinop ilustra de forma contundente os efeitos do descaso com a saúde pública e a falta de planejamento estratégico para a manutenção de serviços essenciais. Se nada for feito, o Hospital Regional de Sinop poderá se tornar símbolo de um colapso anunciado, cujas vítimas serão os milhares de pacientes que dependem do atendimento diário da unidade. O momento exige ação imediata, investimentos urgentes e respeito à vida dos cidadãos que não podem ficar desassistidos.
Para evitar o fechamento do Hospital Regional de Sinop, é necessário que o governo estadual reconheça a urgência da situação e implemente imediatamente medidas para a contratação de pessoal efetivo. O Hospital Regional de Sinop não pode mais depender de soluções paliativas ou promessas não cumpridas. A saúde da população deve ser tratada como prioridade máxima, e isso começa pela valorização e reforço da estrutura de atendimento hospitalar.
Autor: Pavlova Kuznetsov
